quinta-feira, 15 de março de 2007

ADOÇÃO TARDIA, UM DESAFIO

ADOÇÃO TARDIA:

Vale a pena ler um trecho deste importante texto. A continuação, você poderá encontrar no site www.cecif.org.br


Adotar uma criança com mais de 3 ou 4 anos de idade, significa abrir seu coração e seu lar para um "filho da solidão". Significa mergulhar no universo sofrido das crianças que já tem um passado do qual tem ainda algumas lembranças, que em vez de ajudar na formação do caráter, constituem um obstáculo. Quanto mais tardia a adoção, mais vivas serão as lembranças do passado e mais enraizadas na sua memória as ilusões, sonhos, desejos e frustrações dos anos de abandono.

As professoras Lídia Weber e Lúcia Kossobudzki, da Universidade Federal do Paraná, em seus artigos e livros, documentam e analisam com competente rigor científico e extrema sensibilidade os ambientes em que definham os "filhos da solidão". No livro com este título síntese, nos é apresentada, com dados estatísticos e através de muitos depoimentos, a realidade vivida pelos menores institucionalizados ou simplesmente abandonados.Nas considerações finais, as autoras apontam que para o trauma sofrido por esses "filhos da solidão" existem as possibilidades de uma luz no fim do túnel (Cap. 9).A luz mais brilhante que desponta é o encontro de um lar, de uma família. Muitos o conseguem, saem do túnel, mas será que a saída se processa sem traumas, ou pedras no caminho?

Uma criança sai de uma Instituição (orfanato, abrigo, lar comunitário, etc...) geralmente através de uma adoção. Surgem então e passam a conviver, duas entidades distintas: o adotado e a família adotante. Em termos ideais, elas deveriam se complementar de maneira feliz. O filho adotado de uma lado grato e com o coração transbordante do amor represado durante os anos de "solidão"; do outro, a família sentindo-se plenamente recompensada e realizada através do seu novo membro. Em muitos casos a situação é esta, naturalmente com vários graus de perfeição. Noutros casos porém, o fardo do passado influenciando o comportamento da criança e a surpresa da família diante de manifestações decepcionantes, tornam a adoção uma tarefa mais parecida com um desafio....

Um comentário:

GOOGLE disse...

MEU NOME E CAMILA,TENHO 24 ANOS.
FUI ADOTADA COM 3 ANOS DE IDADE.MEU PAIS ME TRATAVA COM FILHA DE SANGUE.MEUS PAIS BRIGAVA NA HORA CERTA ME TRATAVA COM MUITO CARINHO TAMBEM.
MEUS PAIS NUNCA ESCONDERAM DE MIM.QUE FUI ADOTADA, EU SEMPRE SOUBE.
NAO TIVE NENHUM PRECONCEITO COM NADA E NINGUEM.
UM CONSELHO.CASO ADOTE UMA CRIANÇA QUE TENHO 3,4,5 ANOS ENFIM,A IDADE QUE TIVE CONVERSE INFORMANDO QUE A CRIANÇA NAO NASCEU DA BARRIGA E SIM DO CORAÇAO.E TODAS CONVERSAS NECESSARIAS QUE A CRIANÇA POSSA NASCER COM A VERDADE.E QUE NAO ESCONDA NADA PARA CRIANÇA PARA NAO TER PROBLEMAS MAIS TARDE.
BEIJOS CAMILA.

OBSERVAÇAO:EU E MEU MARIDO TEMOS PLANOS FUTUROS PARA ADOTAR MA CRIANÇA.