
Fonte: Globo.com
Salvador, 16/8/07 - Envolto em um lençol, ainda com o cordão umbilical, o menino Luis Flavio foi deixado na carroceria de um carro em Salvador. A história dele emocionou um casal que decidiu adotá-lo quando ainda tinha poucos dias de vida.
Mas, em fevereiro deste ano, os médicos descobriram que Luis Flavio tem leucemia. Antes de completar dois anos de vida, o garoto começou a fazer sessões de quimioterapia. As internações de um mês no hospital são alternadas com dez dias em casa.
Segundo os médicos, com o tratamento de quimioterapia, o menino tem 20% de chances de cura. A melhor alternativa seria um transplante de medula, mas para que isso aconteça é preciso encontrar os pais biológicos da criança.
O médico que cuida do menino explica que a possibilidade de encontrar um doador compatível que não seja parente é de uma em um milhão. “O melhor doador seria um membro da família, ou seja, alguém que tenha a mesma carga genética que ele tem”, afirma Ronald Pallota.
Luta constante
A luta para salvar Luis Flavio alterou a rotina do pai. “É uma luta constante, eu não paro. Não estou trabalhando. Todos os dias eu vou à rua onde ele foi abandonando, tentando localizar alguma pista”, conta.
O garoto é o único filho do casal. A mãe, Leossandra Menezes, diz que nunca procurou saber quem é a mãe biológica e agora dá outra prova de amor e pede: “Essa mãe, por favor, apareça. Eu serei grata pelo resto da minha vida se você aparecer”.
Um comentário:
Afff Oscar essa situação povoa a minha imaginação. Que essa familia obtenha sucesso.
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