quarta-feira, 15 de agosto de 2007

BAHIA: CAMPANHA ESCLARECE SOBRE ADOÇÃO TARDIA

Por Marta Erhardt, Jornal A Tarde

Salvador, 15/8/07 - “Tio Salomão, dá uma família para mim, que eu não tenho uma”. O apelo feito por um bilhete ao juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, Salomão Resedá, é comum. Muitas crianças com idade avançada mandam cartas ao juiz com o mesmo pedido: uma família. Em Salvador, 89 meninos e meninas com idade acima de dois anos aguardam pela adoção. Já a lista das pessoas com condições de adotar uma criança conta com 200 pessoas, segundo dados da 1ª Vara da Infância e Juventude.

Embora tenham mais famílias dispostas a adotar do que crianças disponíveis, os garotos e garotas acima dos dois anos não se enquadram no perfil dos pretendentes. “A maioria dos interessados quer crianças do sexo feminino e recém-nascidas”, explica o juiz Salomão Resedá. Contrariando a realidade enfrentada por quem aguarda por um novo lar, duas adolescentes, uma de 13 e outra de 16 anos, conquistaram um lar nesta quinta-feira, 9. “Em 10 anos de trabalho no juizado nunca tinha passado por essa situação”, relata Resedá.

Para ressaltar a importância da adoção tardia, o Shopping Salvador Trade Center, em parceria com a 1ª Vara da Infância e Juventude, deu início a uma campanha sobre o assunto. Com o slogan “Nunca é tarde para ser pai. Nem filho”, a campanha segue até o dia 31 de agosto na capital baiana.

Pessoas interessadas podem tirar dúvidas sobre o processo em um estande montado no shopping, onde um advogado, uma assistente social e um comissário de menor prestam esclarecimentos. “Não se trata de uma campanha para incentivar a adoção, porque esse é um ato voluntário. A iniciativa é bem-vinda não só pela época, já que agora comemoramos o Dia dos Pais, mas também pela relevância de se abordar a adoção tardia”, explica Resedá.

As principais dúvidas são relacionadas ao estado civil e à possibilidade de que os pais biológicos queiram reclamar a guarda da criança posteriormente, segundo o juiz. “O que é preciso enfatizar é que qualquer pessoa, independente do estado civil, está apta. Além disso, a adoção é irrevogável. Portanto, não há porque temer perder a guarda da criança após a adoção”, esclarece o juiz.

Pessoas com idade acima de 18 anos podem se candidatar. Para isso, é necessário efetuar um cadastro no programa de adoção do Juizado da Infância e Juventude. Além de documentos pessoais, para se inscrever no programa os interessados também devem levar atestado de idoneidade física e mental, certidões negativas da Secretaria de Segurança Pública e Polícia Federal. Os pretendentes também passam por entrevistas com psicólogos e assistente social. Mais informações sobre adoção podem ser adquiridas pelo telefone 0800-713020.

11 comentários:

Anônimo disse...

Caro Oscar,

Eu gostaria de tirar uma dúvida e talvez você possa me ajudar. Eu tenho intenção de adotar uma criança, mas eu gostaria de buscá-lal em Salvador (eu viajo constantemente a trabalho para essa cidade). Acontece que eu moro no Estado de SP. É possível esse tipo de adoção? Você pode me orientar melhor?

Muito obrigada,

Danielle
dsenatore@uol.com.br

Anônimo disse...

Caro Oscar,

Sou do estado do Parana e gostaria de saber quais os procedimentos de adoção que devo tomar caso eu venha adotar uma criança?

atenciosamenet Cléo
email:cleoamany@hotmail.com

Anônimo disse...

porque voce quer uma crianca em Salvador? Parece que tem muitas criancas que estao procurando uma familia en SP.

Cadeira KI-BANHO disse...

olá eu sou a Marineide,moro em campinas sp. e gostaria de saber como eu posso fazer para adotar uma crinça aí. de zero a 3 anos, gostaria muito que vocês mandarem a resposta,urgente.

luiz rogério pereira disse...

Oi,
Somos casados há dois anos. Minha esposa é de Jequié. Moramos em Florianópolis e temos um razoável equilíbrio financeiro/econômico.
Gostaríamos de adotar duas meninas entre 2 e 4 anos. Se tiverem um pouco menos de 2 ou um pouco mais de 4 poderemos aceitar. Se forem 3 irmãs, poderemos adotar as três.
Aguardamos informações, tais como:
- quanto tempo necessitaremos; se devemos cadastrar-nos em algum órgão; etc.

Anônimo disse...

Oi,
Somos casados há dois anos. Minha esposa é de Jequié. Moramos em Florianópolis e temos um razoável equilíbrio financeiro/econômico.
Gostaríamos de adotar duas meninas entre 2 e 4 anos. Se tiverem um pouco menos de 2 ou um pouco mais de 4 poderemos aceitar. Se forem 3 irmãs, poderemos adotar as três.
Aguardamos informações, tais como:
- quanto tempo necessitaremos; se devemos cadastrar-nos em algum órgão; etc.

luiz rogério pereira disse...

Oi,
Somos casados há dois anos. Minha esposa é de Jequié. Moramos em Florianópolis e temos um razoável equilíbrio financeiro/econômico.
Gostaríamos de adotar duas meninas entre 2 e 4 anos. Se tiverem um pouco menos de 2 ou um pouco mais de 4 poderemos aceitar. Se forem 3 irmãs, poderemos adotar as três.
Aguardamos informações, tais como:
- quanto tempo necessitaremos; se devemos cadastrar-nos em algum órgão; etc.

Unknown disse...

Gostaria de Adotar uma criança do gênero masculino de dois anos para cima que fosse de origem bahiana.
Gostaria também de conhecer o perfil dos pais se possível.
doutorchiquinho@hotmail.com.br

Unknown disse...

Bom dia,
recentemente perdemos um casal de gêmeos que nasceram de 06 meses e pela prematuridade os dois vieram á óbito!Nós (eu e minha esposa) queremos muito adotar uma criança de 01 á 1 ano do sexo feminino. por favor nos ajude com mais informações!
e-mail: michell_ignacio@hotmail.com
Tel: 8628-7078 / 8180-2322

Anônimo disse...

Eu e meu marido gostariamos muito de adotar uma criança de preferência uma menina, não temos filho biologico, agora que estamos com uma situação financeira mais equilibrada gostariamos muito de sermos pais. Por favor gostaria de orientações de como proceder para dar os primeiros passos, meu e-mail é: adenilpaim@hotmail.com

Unknown disse...

Olá!

Pretendo adotar uma criança na idade entre 2 anos e meio a 3 anos e meio, no próximo ano. Tenho 39 anos. Sou de Feira de Santana. Sou aposentada, há algum problema?

Atenciosamente,

Maria José