quarta-feira, 20 de junho de 2007

NOVO ESTUDO SOBRE ADOÇÃO TARDIA APONTA PRECONCEITO

Novos estudos sobre o tema adoção, em especial a Adoção Tardia prometem trazer mais contribuições para a discussão do tema pela academia. Um destes novos estudos sobre o assunto está sendo preparado pela estudante de Serviço Social Adleha Denise Lopis. Seu trabalho de conclusão de curso, a ser defendido no final do ano trata do tema Adoção Tardia, com destaque para a dificuldade de se entregar em adoção crianças maiores. Assim que o trabalho for apresentado e aprovado, PAIS ADOTIVOS irá publicar um resumo de mais uma pesquisa que é favorável ao debate em torno do tema.

Mas a autora do trabalho, Adleha Denise Lopis, nos explica que as conclusões preliminares já apontam para mais um fato que conhecemos, e muito. Conforme Adleha, o preconceito ainda é muito grande, mesmo na adoção de crianças menores. No caso de uma adoção tardia, diz a estudante o preconceito e o temor ainda é maior.

Adleha diz ainda que a maior parte dos casais que querem adotar não possui filhos, em grande parte porque não o podem. Dessa forma, destaca a universitária têm preferência por recém-nascidos ou pelo menos até três anos de idade, pois desejam participar de todo desenvolvimento da criança.

O estudo também fala de muitos outros tipos de preconceitos. As crianças hoje disponíveis para adoção são crianças maiores de três anos, negras e do sexo masculino. Adleha ressalta que a problemática da adoção tardia não para por ai, pois o tema possui enorme complexidade e é pouco discutido no Brasil. "Acredito que esta seja a chave do problema, a falta de discussão sobre a questão. É necessário divulgar a cultura da adoção na sociedade. É de fundamental importância também lembrarmos do papel dos nossos governantes na questão, o que ainda não se verifica. A verdade é que temos muito trabalho pelo frente", encerra.

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