terça-feira, 26 de junho de 2007

UMA HISTÓRIA DE CORAGEM EM BLUMENAU


Por Daniela Pereira, Jornal de Santa Catarina, Blumenau, SC


Em 1990, Fausto, de cinco anos e quatro meses, chegou à casa da corretora de seguros Úrsula Schwaderer. No início, o relacionamento foi difícil e até passou pela cabeça de Ula, como é mais conhecida, devolver a criança. Mas a situação logo melhorou. Pouco mais de um ano depois, o primogênito começou a pedir uma irmã. Foi aí que amigos da nova mamãe ligaram e falaram sobre Eduardo, na época com nove anos. Em vez de uma irmãzinha, Fausto ganhou um irmão mais velho. Cerca de 11 anos depois, com os filhos criados, Ula resolveu, enfim, adotar uma menina. Eduardo estava casado e Fausto ia estudar na Alemanha. Procurou o órgão responsável e começou a ajeitar os papéis, mas nunca conseguiu terminar. Soube de dois irmãos que estavam no Abrigo Nossa Casa e foi vê-los, sem se identificar. Quando Fausto voltou da viagem, Ula e ele conversaram e decidiram aumentar a família. Antes mesmo de Messias, 8, e Mateus, 7, se mudarem para a casa de Ula e Fausto, já os chamavam de mãe e mano. - Sempre quis ter uma família grande, mas não queria gerar filhos, foi por isso que escolhi a adoção. Passei dificuldades, mas todas valeram à pena. Para mim foi uma realização pessoal, em especial por transformar essas crianças, que não teriam nenhuma chance, em cidadãos - enfatizou Ula.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá, me chamo Danielle, moro no Rio e estou penssando em adotar uma criança.Acho interessante divulgar historias como essa que realmente são de coragem e que insentivam pessoas como eu a ir em frente.