quarta-feira, 20 de junho de 2007

SAIBA COMO FOI O PRIMEIRO ENCONTRO DE FILHOS ADOTIVOS DO BRASIL, EM PORTO ALEGRE

Por Daiane Benso, jornalista

No último dia 15 de junho aconteceu no SESC (Porto Alegre - RS) o “Primeiro Encontro de Filhos Adotivos do Brasil”. O evento reuniu pessoas que buscam o mesmo ideal: encontrar sua família biológica.No encontro foram debatidas questões relacionadas á adoção. José Ricardo Andrade Fischer, mentor do projeto, falou sobre a necessidade de ter convicção para fazer suas buscas. Fischer afirma: “Deus é à base de tudo, através dele entendemos a rejeição”.

Para ele, em muitos casos, a rejeição é um ato de amor. E ainda salientou aos convidados a importância de se preparar para reencontrar a mãe biológica, fazendo a seguinte interrogação: “Que tipo de mãe eu vou encontrar?”. Luis Gustavo Silveira (empresário) e Elis Regina Silveira, (psicopedagoga) contribuem com o projeto e estiveram palestrando no Primeiro Encontro de Filhos Adotivos do Brasil.

O casal vê no projeto uma maneira de ajudar as pessoas. Para a psicopedagoga somente a compreensão, o perdão e amor são capazes de transformação. “O amor é uma palavra tão pequena, mas que tem um significado grande”. Luis Gustavo afirma que não existem pedaços de verdade, pois a verdade é um todo. As pessoas presentes no encontro relataram suas histórias e o evento transformou-se em uma conversa entre amigos.

Segundo Aline Silva da Costa, filha adotiva (23 anos, recepcionista) o encontro foi ótimo. “Gostei muito. Senti-me a vontade. Ganhei força e ânimo para continuar a busca.”Para ela, quanto mais pessoas participarem do projeto, melhor ele será. Colocou-se a disposição para ajudar no que precisar. “Ajudarei com palavras de incentivo, alegria, disposição”.Segundo Fischer, haverá outro encontro em breve. “Já foi dado o passo inicial. Agora é necessário colocarmos em prática.” Através da união de todos, o projeto que começou em uma simples idéia, poderá transformar vidas e permitir reencontros.

Depoimento:

"Até que enfim alguém demonstra realmente se importar...Pois por fora somos fortes e sorridentes, mas por dentro só quem sofre calado por não ter com quem se abrir, sabe o que é ser adotado. Muitas vezes temos a cabeça cheia de dúvidas e as únicas pessoas que podem resolver não querem. Agem como se tudo estivesse na mais perfeita ordem. Agora com estes meios de comunicações, espero que todos consigam conquistar o objetivo de “encontrar algum parente biológico". A meu ver o encontro foi muito proveitoso e esclarecedor. Sanei algumas dúvidas e posso até dizer que me aliviei por poder contar um pouco de mim para outras pessoas que passam pela mesma situação". Cláudia Jaqueline Oliveira Hernandez, 31 anos,comerciária. Esteve presente ao encontro, realizado em Porto Alegre.

Leia mais sobre o tema no site Filhos Adotivos do Brasil: www.filhosadotivosdobrasil.com.br

Nenhum comentário: