segunda-feira, 25 de junho de 2007

SER PAI: DÁDIVA, SONHO, REALIZAÇÃO

O desejo de adotar realmente nasce no coração. E mais, não importam as adversidades. Importa é o amor e o desejo por integrar mais um membro à família. Em meio a milhares de planos pela vida, adotar um filho é o grande desejo do professor André Luiz da Conceição. Morador de Rio das Ostras, o simpático carioca de 36 anos tem duas filhas, uma de 11 e outra de nove anos. Separado, vive na pequena cidade da região dos Lagos com sua filha mais velha. E se prepara para aumentar a família. Como já é pai de duas meninas, André Luiz quer agora adotar um menino, com idade entre oito a 12 anos.

Em entrevista a PAIS ADOTIVOS SA, por telefone, André Luiz conta que o desejo de adotar, de dar um futuro digno e um sobrenome a uma criança que não o tem é também oportunizar a alguém que tenha uma vida exitosa e oportunidades, assim como também teve um dia. André Luiz é também filho adotivo. "Quando nasci, minha mãe biológica, que era à época empregada na casa da família de meus pais adotivos, me deu ao casal com sete dias de vida. Ela continuou trabalhando na casa e eu fui criado por seus patrões. Sempre chamei meus pais adotivos de pai e mãe e ela eu a chamava pelo nome. Cresci assim, em um lar felize e nele tive a oportunidade de estudar, de me formar professor, fazer um Mestrado, me encaminhar na vida", conta.

André Luiz confirma que tem uma relação amistosa com sua mãe biológica. "Ate ajudei-a a construir a sua casa. Sobre os meus irmãos biológicos, não temos nenhum nível de aproximação, porque eles vivem em mundos diferentes e tem pensamentos diferentes do meu", explica, sem nenhum tipo de mágoa. Pelo contrário. A iniciativa de adotar um filho já o fez movimentar documentos junto a Comarca de Rio das Ostras. Mas também está aberto a encaminhar os papéis para outras comarcas no Rio de Janeiro e também pelo Brasil. "Quero realmente adotar uma criança maiorzinha porque são elas que acabam ficando nos abrigos, sem chances de ter uma família", comenta.

Todo este desejo também é partilhado junto a suas filhas. André Luiz conta que sua filha de 11 anos está muito contente e espera a chegada de um novo irmão. A menina, conta o professor, pergunta se terá um parceiro para ir à praia, para serem amigos. Isso é claro, motiva e mexe com toda a família.

Desejamos, em nome de PAIS ADOTIVOS SA que a história de André Luiz tenha um final realmente feliz para todos. Ser pai é dádiva, é sonho e realização.

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